2º ano-Manhã

Produções e evento de abertura

• Jogo Travado
• Livro com Histórias de criação
• Exposição de Artes: Inventário de brinquedos
• Roda de leitura, com as famílias, do livro elaborado pelo grupo

Atividades de socialização interna – GI a 5º ano

• Apresentação do trabalho realizado (o que e como aprenderam), do jogo produzido e leitura dos textos e do livro elaborados pelo grupo

Professores(as) responsáveis:

• Luciana Justi e Lara Nogueira (2º ano-Manhã)
• Inessa de Oliveira e Se Paz Suzuki (Artes)

Ilustração de Benjamin Barbosa Narimatsu para o seu trava-língua

Jogo Travado

          O jogo apresentado é o resultado do estudo sobre trava-línguas, a partir da leitura do livro “Travadinhas”, de Eva Furnari, e das leituras dos repertórios populares.

          Depois de brincarem muito e rirem com o desafio de recitar trava-línguas de forma cada vez mais rápida e sem se enrolar, os alunos e as alunas começaram a observar a sua estrutura, a semelhança entre a sonoridade e a forma de escrita de muitas palavras, além de sistematizar a formação de algumas sílabas compostas. Essa pesquisa possibilitou a todos e todas ampliarem seu conhecimento sobre nosso sistema de escrita, planejar, criar, revisar e ilustrar seus próprios trava-línguas.

          Agora é a vez de vocês: estão todos e todas convidados(as) a se arriscar neste delicioso jogo, que certamente fará sua língua travar!

          Para contribuir com a brincadeira, o jogo é composto de uma roleta, em que cada espaço propõe um desafio diferente, e cartões que apresentam os trava-línguas autorais e dos repertórios trabalhados durante o processo.

Ilustração de Kauê Ferreira Dias para sua história de criação

Histórias de criação

          Para enriquecer nossos estudos sobre a História como ciência e a construção do conceito de Ciências, fizemos um percurso que passou pelos mitos de criação universal de diversas etnias.

          A partir da leitura de “Quando tudo começou: mitos de criação universal”, de César Obeid, o grupo fez algumas constatações, como que humanidade inventava histórias para explicar o que via no mundo ou para tentar elucidar aquilo que naquele momento era completamente incompreensível, e foi possível perceber que a construção do conhecimento científico da humanidade se assemelha muito ao processo de investigação e de elaboração de hipóteses individuais das crianças: somos criadores natos de excelentes hipóteses e histórias.

          A partir dessas discussões, propusemos que as crianças inventassem histórias para explicar a criação de algo, utilizando sua criatividade e investindo nos procedimentos de produção de textos.

Inventário de brinquedos

          O projeto de Artes no 1º trimestre, “Brinquedos e brincadeiras populares”, consistiu em propor às crianças que experienciassem, apreciassem e produzissem alguns brinquedos populares, integrando, deste modo, as brincadeiras tradicionais da infância ao aprendizado artístico.

          Como fruto desse trabalho, apresentamos o nosso pequeno “inventário de brinquedos” com alguns dos brinquedos produzidos pelas crianças no Ateliê de Artes. Ao longo do trimestre, as crianças foram convidadas a explorar diferentes materialidades como argila, madeira, tecidos, papéis, entre outros. Assim, tivemos como objetivo que explorassem o uso das mãos como instrumento de produção de seus próprios brinquedos, assim como percebessem as diferentes características de cada materialidade e suas possibilidades de exploração.

          Os brinquedos aqui apresentados buscam dialogar com os elementos presentes na cultura popular e na natureza. O traca-traca, engenhoca que também recebe o nome de “escada de jacó”,  é um brinquedo folclórico muito presente em alguns lugares do nordeste brasileiro. Os barquinhos de argila remetem às brincadeiras com o barro e a água, tão antigas quanto a própria humanidade. As piabas, também conhecidas como peixe voadores, nos permitem brincar com o vento e também são sábias mensageiras de quando a chuva está por vir.

          Como referências artísticas, utilizamos as obras de Arthur Bispo do Rosário, as caretas de Acupe e a Reviravolta de Gaia, de Mariana Lacerda e Rivane Neuenschwander.