Organização do Arte e Cultura EFII – 2022 | ||
7º ano | ||
Apresentação | Exposição | Espaço/horário |
Maratonas | ______________ | Sala 10 7ºA às 10h 7ºB às 11h |
______________ | Retratos – em busca do próprio tom de pele | 1º andar 9h às 12h30 |
______________ | Bandeiras sobre a coletividade e território na cidade de São Paulo | Plantão 9h às 12h30 |
______________ | Maquetes de bacias hidrográficas | Sala 13 9h às 12h30 |
______________ | Plantas na cidade | |
______________ | Circuitos de eletrônica | Sala 14 9h às 12h30 |
______________ | Galeria do Rock | Sala de Apoio 2 9h às 12h30 |
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Exposição e lançamento da camiseta do coletivo Equipreta | Plantão e corredor lateral 9h às 12h30 |
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Contos Africanos de Língua Portuguesa | 1º andar 9h às 12h30 |
Maratona! |
Todo trabalho cênico tem como fundamento aprender a se fazer acordos e realizá-los de modo coletivo no tempo presente. Antes de qualquer cena, estar atento e pronto para jogar junto é o treinamento básico de todo ator. Por isso, durante o 2º semestre, os alunos do 7º ano experimentaram um método de treinamento em Teatro, em que ações simples combinadas em longas sequências deveriam ser realizadas por todos, sem nenhum erro. Aprender a escutar, a agir e a tentar de novo: foi isso o que estudamos durante os treinos. Agora, como desafio final, cada turma vai apresentar sua própria composição de 20 etapas desse treinamento: a Maratona! |
Professor responsável: Caio Paduan |
Retratos Em busca do próprio tom de pele |
“A pintura tem sempre seu lado fantasmagórico, seu lado invenção, o seu lado interpretação” Mário de Andrade |
Ao longo deste semestre, os estudantes do 7º ano puderam se aprofundar no estudo da figura humana por meio dos Retratos, importante gênero para a história das Artes Visuais, utilizando linguagens como o desenho e a pintura. A série de autorretratos que veremos nesta mostra foi feita em uma pintura em aquarela a partir de um registro fotográfico do retratado, uma selfie. Lançando um olhar cuidadoso para as formas, tentando respeitar ao máximo suas proporções e investigando profundamente as cores, os estudantes do 7º ano tiveram o difícil desafio de tentar reproduzir o seu próprio tom de pele. Partindo de cores básicas como vermelho, amarelo, branco e verde, foram criando tons que se aproximaram dos tons reais de suas peles e assim descobriram uma infinidade de possibilidades cromáticas. Por meio dessa minuciosa observação, puderam se deparar com eles mesmos, com o outro e com as características que os fazem ser únicos. |
Professora responsável: Ana Luiza Guarnieri |
Bandeiras para o Brasil que queremos |
Bandeiras são objetos simbólicos e identitários. Seu uso é tão antigo quanto diverso. Representaram reis, exércitos, povos e territórios ao longo do tempo. Foram usados também para representar grupos religiosos e simbolizar projetos culturais, de invasão e dominação inclusive. Há bandeiras comerciais e bandeiras náuticas, que servem para sinalizar e identificar as trocas e os mercadores. A cultura popular brasileira também produz estandartes e bandeiras, se apropriando destes símbolos de poder, dando-lhes um novo sentido de identidade de um grupo, um pavilhão. Há bandeiras nas festas de santos, nos cortejos, no carnaval. As bandeiras são símbolos de protestos e de ideais políticos, carregam sonhos, utopias e desejos de mudança. As bandeiras nacionais do nosso tempo são também uma síntese desses processos históricos. Expressam em larga medida a formação desta ideia de identidade nacional, agregadora de diferenças em prol de uma unidade, a relação povo-nação. Muitas vezes, as bandeiras nacionais são também continuidades, modernizações de símbolos antigos. Não faltam exemplos de bandeiras com brasões medievais e alusões às casas reais europeias. Mesmo a bandeira republicana brasileira é uma continuidade do seu passado colonial e português. Neste sentido, essa unidade pretendida pelas bandeiras nacionais, muitas vezes não dá conta de identificar e representar a diversidade de um país, de sua história e dos povos que o compõem. Em tempos de disputa pelos símbolos nacionais, como este que vivemos, fomos buscar inspiração em bandeiras indígenas sul americanas como formas de criticar, reconstruir e reposicionar esta ideia de nacionalidade ligada a um único grupo étnico cultural. Assim, a bandeira Mapuche, Wenufoye e a bandeira andina, Whipala, nos serviram de ferramentas para pensarmos que bandeiras gostaríamos de fazer para representar a nós e o Brasil que queremos. Artistas plásticos de diferentes lugares do Brasil também compuseram as fontes de pesquisa inspiração deste projeto. Abdias do Nascimento, Breno Loeser, Bruno Batistelli, Denilson Baniwa, Dnego Justino, Gustavo Caboco, Guga Shabzon, Hal Wildson, Juh Almeida, Leandro Vieira e outros tantos que se dedicam a pensar também em bandeiras e temáticas que se aproximam as nossas. As bandeiras que vocês podem ver aqui neste espaço são a síntese de longo processo de trabalho, representando os esforços coletivos dos diferentes educadores e estudantes dos 7ºs anos. Aprofundando nossa diretriz de série que nos move na direção de aprimorar as diversas formas de estudar, procuramos desenvolver um trabalho que pudesse ser, ao mesmo tempo, uma síntese das reflexões e problemas levantados nos cursos e também uma proposta criativa. Um produto que expresse as visões de mundo dos estudantes, suas críticas à realidade política e social que estão inseridos e aos contextos estudados. Como trabalho de síntese, as bandeiras aqui apresentadas são também resultado de uma investigação feita ao longo do trabalho de campo dos 7os Anos. Partindo da questão problema – Coletividade e território: como resistir e florescer na cidade de São Paulo? – fomos conhecer o extremo sul da cidade de São paulo, nas regiões de Parelheiros, Ilha do Bororé e Marsilac. Neste processo de investigação queríamos entender melhor as diferentes formas de ocupação dos territórios desta região e, especialmente, quais coletivos e indivíduos habitam e produzem estes espaços. Tratava-se de um esforço de ampliar nossas discussões iniciais sobre a cidade, feitas ainda no primeiro semestre, através do trabalho A cidade real e a cidade ideal, cujo resultado foram as maquetes que vocês também podem visitar nesta exposição do Arte e Cultura de 2022. Para tanto, visitamos a aldeia Guarani Tekoa Kalipety em Parelheiros para conhecermos um pouco dos desafios da preservação da cultura indígena e do modo de vida Guarani, chamado por eles de Nhanderekô. Também estivemos na Ilha do Bororé, visitando um coletivo de arte educadores que articulam iniciativas culturais e de preservação do meio ambiente nas margens da represa Billings. Com este grupo da Casa Ecoativa pudemos explorar as formas de ocupação das franjas da cidade e as relações entre cidade, ambiente, cultura e ecologia. Por fim, vivenciamos dias muito agradáveis e produtivos num retiro da comunidade antroposófica, o centro Paulus, onde ficamos hospedados para realizar nossas atividades. |
Professores responsáveis: Ana Luiza Christ, Giovana Luz, Caio Paduan, João Gabriel Priolli e Mauro Pontes |
Planta na Cidade |
Com o intuito de orientar o olhar das crianças para as plantas do nosso entorno, foi realizado um trabalho de pesquisa no terceiro trimestre de 2022 para a disciplina de Ciências. Cada estudante escolheu duas plantas próximas a sua moradia ou ambiente de vivência. Desenhos e aquarelas com cores primárias foram realizados como exercício de olhar intencional e composição cromática. Além disso, os estudantes plantaram feijões e outras plantas em casa para acompanhar seu desenvolvimento. A anatomia das plantas, sua reprodução, classificação, a relação com o entorno, entre outros conceitos do campo da biologia, foram trabalhados para a produção dos desenhos e interpretação das informações pesquisadas. Cada aluno pôde fazer escolhas estéticas e definir materiais para a apresentação dos conteúdos. |
Professor responsável: Mauro Pontes |
Contos Africanos de Língua Portuguesa |
Emaranhar-se no universo da infância em Angola foi o nosso primeiro desafio do ano, e ao nos encontramos com “Os da minha rua” juntos com Ondjaki descobrimos brincadeiras, sensações, receios e sabores que cruzavam o Atlântico sul num intercâmbio de histórias e experiências que se mostrou especialmente próximo e compartilhado. Nesse segundo semestre, foram outros os universos e caminhos que se abriram. Do olhar quase ingênuo de uma criança angolana que cresceu nos anos de construção da nação, enfrentando as agruras das guerras de libertação que duraram mais de uma décadas, percebemos a sutileza com que as violências do racismo se confundem com a sociedade colonial. Além de descobrir novos espaços em Moçambique, acompanhamos o boi M’bata-bata, os gaviões do sul que mais se parecem com bombas, e mesmo as histórias do cão Dragão nas ilhas de Cabo Verde e São Tomé. Ao fim da jornada, das viagens e dos encontros, nos restam apenas fragmentos de muitos contos, descobertas e metáforas realizadas por aqueles que ousaram viajar pela literatura e acabaram por se encontrar em meio a muitos desencontros, percebendo que entre África e Brasil o Atlântico nos une e não nos separa. |
Professor responsável: Maurício Freitas |
Apresentação | Ensino Infantil | Ensino Fundamental I | Ensino Fundametal II | Ensino Médio |
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GI Manhã GI Tarde |
1° Ano Manhã 1° Ano Tarde 2° Ano Manhã 2° Ano Tarde 3° Ano Manhã 3° Ano Tarde 4° Ano Manhã 4° Ano Tarde 5° Ano Manhã 5° Ano Tarde |
6° Ano 7° Ano 8° Ano 9° Ano |
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