3º ano-Manhã e Tarde

Produções e evento de abertura

• Livros de contos baseados em mitos de origem indígenas
• Exposição de Artes: As tintas naturais e os grafismos indígenas
• Exposição de livro em inglês: Stuck!
• Rodas de leitura, com as famílias, dos livros de contos elaborados pelos grupos

Atividades de socialização interna – GI a 5º ano

• Apresentação do trabalho realizado sobre mitos de origem (o que, como e por que aprenderam) e leitura dos livros de contos produzidos pelos grupos

Professores(as) responsáveis:

• Maria Lucia de Souza (3º ano-Manhã)
• Anita Correa e Julia Kayano (3º ano-Tarde)
• Inessa de Oliveira e Se Paz Suzuki (Artes)
• Bianca Figueiredo e Vitor Espindola (Inglês)

Ilustração de Francisco Chinelatto Gaspar para o seu conto inspirado em mitos de origem indígenas

Os contos do 3º ano

Durante o 1º trimestre, as crianças do 3º ano tiveram a oportunidade de conhecer mais sobre os povos indígenas a partir de suas histórias e de nossos estudos nas aulas de História. Encantaram-se ao ouvir os mitos de origem contadas por autores e autoras indígenas de vários povos. Em sala, fizemos também a leitura compartilhada do livro “As fabulosas fábulas de Iauaretê”, de Kaká Werá Jacupé. Iniciamos nossos estudos sobre os povos originários, especialmente sobre os primeiros habitantes do Brasil, que despertaram a curiosidade e o encanto pelo seu modo de vida, ao descobrirem os sítios arqueológicos e os vestígios que os cientistas encontraram.

Cada criança foi convidada a pensar e inventar sua história, a partir do nosso estudo das características dos mitos de origem indígenas. Essas produções escritas passaram por revisões de aspectos referentes à organização do discurso e à forma convencional de se grafar palavras e pontuar os textos. Ao final, foi feita uma última revisão externa, para publicação, para aprimorar a clareza daquilo que queriam expressar.

Através dos desenhos, representaram seus personagens e os ambientes que imaginaram em seus textos. E para trazer mais vida à nossa exposição dos trabalhos, fizeram uma produção inspirada nas tecelagens e trabalhos manuais dos povos indígenas do Brasil.

Grafismo no tecido com tinta de hibisco, de Valentina Oliveira

As tintas naturais e os grafismos indígenas

No curso de Artes, as turmas do 3° ano se dedicam a investigar o estudo das cores. Canetinhas, lápis de cor, corantes e tintas são o ponto de partida para os nossos experimentos no Ateliê de Artes.

Diante da provocação: “como eram produzidas as tintas quando ainda não existiam as fábricas?”, as crianças foram instigadas a produzir suas próprias tintas, utilizando pigmentos naturais como açafrão, urucum e hibisco. Assim, no projeto “As tintas naturais e os grafismos indígenas” tivemos como objetivo reconhecer o processo de produção das tintas artesanais, assim como os seus diferentes usos nas comunidades indígenas – compreendendo tal processo como um conhecimento milenar dos povos originários.

Além disso, ao longo do projeto buscamos explorar os grafismos como uma forma expressiva e simbólica de comunicação e resguardo da história oral, conectando as crianças com a cosmologia dos povos indígenas. Como fruto desse trabalho, apresentamos aqui alguns grafismos produzidos pelas crianças, tendo como inspiração os grafismos Kayapó.

Os grafismos foram produzidos sobre os tecidos tingidos pelas próprias crianças, com as tintas que elas mesmas produziram, assim como nos papéis canson, nos quais investigamos sua pintura com palitos de madeira.

Stuck!

Nesta exposição vocês encontrarão um livro com os painéis produzidos pelas crianças do 3º ano ao longo das aulas de Inglês do 1º trimestre, inspirados pelo livro “Stuck”, de Oliver Jeffers. Aproveitamos o conteúdo do livro para treinar o uso das preposições de lugar e sua escrita, além de ampliar o vocabulário em língua inglesa das crianças.

Depois da leitura coletiva e discussão sobre o livro, os alunos e as alunas passaram a produzir árvores e objetos para ficarem presos nelas, como acontece no livro. A partir dessas criações, as crianças escreveram frases simples sobre a posição dos objetos em suas árvores. Tomando cuidado para que elas utilizassem a estrutura gramatical e as preposições corretamente, mantivemos as trocas ortográficas comuns nesta faixa etária, que são testemunha do processo autônomo de escrita das crianças.