O Colégio Equipe, desde sua fundação, se compromete em atuar na construção e de uma sociedade democrática. Uma sociedade profundamente desigual e marcada pela violência como a brasileira não é uma sociedade verdadeiramente democrática. E a desigualdade no nosso país é marcada pela questão racial. Cientes de que a educação tem um papel fundamental no enfrentamento do racismo estrutural da nossa sociedade, o Colégio Equipe está, portanto, comprometido com a educação antirracista tanto no seu currículo, como em suas ações institucionais. 

No aspecto curricular, temos nos dedicado a ampliar e aprofundar situações de estudo da história e da cultura africana e afro-brasileira em todas as séries e ciclos, de forma que nossos estudantes reconheçam e valorizem a contribuição dos diferentes grupos étnicos na formação social, cultural, política e econômica do país.

Para além dos estudos em salas de aula, temos desenvolvido ações práticas por meio dos trabalhos de campo, grupos de estudos e projetos sociais, em que nossos estudantes entram em contato com lideranças negras e indígenas e vivenciam aspectos fundamentais de suas culturas.

O Colégio também tem buscado ampliar a presença de docentes negros, dando prioridade a estes profissionais em contratações. 

O Programa Proceder, criado pelo Instituto Equipe em parceria com Movimentos por Moradia do Centro da Cidade, tem possibilitado o aumento da diversidade étnica e racial entre os estudantes do Colégio Equipe. Ele consiste na oferta de bolsas de estudo integrais a estudantes negros, filhos e filhas de participantes dos movimentos, e na inclusão em nosso currículo de saberes de representantes dos movimentos, sobre temáticas como a da moradia. Em 2024 são 22 os estudantes participantes do Programa Proceder no Colégio Equipe. Para saber mais, acesse o site do Instituto Equipe. 

Algumas famílias do Colégio organizaram a “Comissão Antirracista”, que tem atuado junto à escola na direção de aprofundar o letramento racial de toda a comunidade e de promover ações antirracistas. Dentro do Colégio, o coletivo Equipreta (composto por estudantes e educadores) procura acompanhar e discutir questões raciais no cotidiano da escola e em seu entorno.