Em 1979 o governo militar promulgou, após uma intensa mobilização social, a Lei da Anistia. Vista num primeiro momento como uma vitória no processo de abertura política do país, já que permitia a volta dos exiliados e a anistia dos presos e perseguidos políticos, a lei do governo militar engendrava uma armadilha: a anistia aos crimes praticados pelo próprio regime militar.
Passados 40 anos da promulgação da Lei, uma importante parte da história do Brasil permanece encoberta, sem a responsabilização por parte do Estado brasileiro por seus crimes.
Quais as consequências desse processo amplo e irrestrito de anistia para a sociedade brasileira contemporânea? Por que falar em analisar os crimes da ditadura, mais de 30 anos após o final do período militar, gera tanta resistência?
Essas são algumas das questões que serão debatidas no próximo dia 18/06, terça-feira, às 20h, na aula aberta que o Instituto Equipe está promovendo.
Para essa importante reflexão, convidamos Paulo Vannuchi, sociólogo e ex-ministro de Direitos Humanos do Governo Lula e Amelinha Teles, escritora, feminista e membra da Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos. A mediação ficará a cargo de Laura Tetti, uma das fundadoras e professora do Colégio Equipe.
Assim como fizemos nas aulas abertas anteriores, encerraremos a atividade com música, dessa vez com o músico Jean Garfunkel.
Esperamos por alunas e alunos, familiares, educadores e pelos convidados que queiram trazer.
Até lá!
Instituto Equipe Cultura e Cidadania