Maria Antonieta Cortés Giugliano

Maria Antonieta Cortés Giugliano tem 63 anos de idade e é de nacionalidade chilena, mas atualmente mora em São Carlos. Ela não conseguiu passar muitas informações sobre os tópicos em que a entrevista era baseada, pois teve uma chegada muito privilegiada ao Brasil, porém, mencionou aspectos importantes para realizar meu texto histórico.

Sua família foi da Itália para o Chile, porém, alguns anos depois, Antonieta acabou se mudando para o Brasil com seu marido e três filhos. Lá no Chile, a sua família tinha muito preconceito com os chilenos e, por isso, sempre se casavam com outros imigrantes que provinham da Europa, exceto por ela, que se casou com um boliviano. O que incentivou a sua imigração foi o emprego do seu companheiro, que trabalhava em uma companhia aérea e havia sido transferido para o Brasil. Além disso, com essa mudança, sua família também tinha conseguido se afastar da ditadura de Pinochet que estava acontecendo no Chile.

No Brasil, a família de Antonieta encontrou vários recursos que não existiam no Chile, tais como uma boa educação para suas filhas e bons tratamentos para seu filho, que havia nascido com autismo. Fora isso, ela menciona que, além de ter achado recursos fundamentais para seus filhos, conseguiu aprender muito sobre a cultura brasileira. Porém, ao chegar ao Brasil, uma de suas filhas acabou por sofrer um bullying muito intenso por ser estrangeira, coisa que gerou muitas brigas da sua família com escolas e outras mães e meninas.

Eles acabaram tendo uma chegada muito privilegiada ao Brasil, pois seu marido já tinha uma profissão universitária e um bom emprego. Antonieta menciona que cada imigrante, em sua opinião, tem as mesmas oportunidades, porém, aqueles que já têm uma profissão ou alguma formação acadêmica acabam por serem mais privilegiados.

Em relação às suas mudanças e adaptações pessoais no decorrer dos nos, Antonieta ressalta o impacto que a tecnologia teve, fazendo algumas comparações entre alguns costumes, antes e depois. Por exemplo, ela diz que na sua infância, brincava de pular corda.