Disciplina Projetos - 9° Ano
Entrevistado(a)
Joanne McCaffrey, nascida em Uniontown, Pensilvânia, filha de um órfão de imigrantes italianos adotado por americanos e de migrantes de Virgínia, teve uma infância com mudanças frequentes, por causa da vida militar de seu pai. Ela não o conheceu até ele voltar do serviço militar na Segunda Guerra Mundial, apenas o conhecia de rosto por causa de um retrato que havia em sua casa. Após ele retornar, eles se mudavam de dois em dois anos, às vezes entre estados, às vezes entre países. Um destaque dessas viagens frequentes foi sua vida no Japão, onde ela ficou por dois anos. Um dos fatores para suas memórias serem tão detalhadas é o fato de ela ter se tornado amiga de sua empregada lá, Suzy, ou Suzuki. Ela fez um relato de uma de suas memórias mais importantes com Suzuki, a viagem para a cidade de Kamikura. Ela também destaca sua vida universitária em Madri, Espanha, mas cita que não foi tão marcante quanto no Japão.
No Brasil, ela diz não ter sentido muitas mudanças no cotidiano, pois antes de ter se mudado, já havia vivido com seu marido em Michigan, trabalhando na Universidade de Michigan por 10 anos, até que teve de se mudar para o Brasil. Aqui, não só continuou vivendo com seu marido, como também trabalhou na Unicamp, que é outra universidade. Ela explica que a maioria das universidades é parecida, por isso não percebeu tantas mudanças, e que funcionou como um buffer, para aliviar as diferenças. Ela diz perceber que houve hesitação por parte da universidade – professores e alunos – para adaptá-la ao cotidiano. Ela também menciona que esse sentimento era comum entre os imigrantes com os quais ela tinha contato e/ou relação também trabalharam com universidades.
FESTA NO APARTAMENTO DE JOANNE, 1969, MICHIGAN
JOANNE EM CASA, MICHIGAN, 1963
JOANNE E SEU MARIDO JOSÉ, FESTA DE CARNAVAL, MICHIGAN, 1963
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