O papel das histórias de vida na construção da História

Disciplina Projetos - 9° Ano

 

Claudia Giannubilo Martini

Entrevistado(a)

 

Minha entrevistada foi minha avó; o nome dela é Claudia Giannubilo Martini, ela tem 72 anos, filha de imigrante italiano, meu bisavô, que seria meu único familiar imigrante vivo hoje em dia.

Nesta entrevista, minha avó contou basicamente a chegada de seu pai ao Brasil, sua imigração, e a história de sua família.

Ela contou que meu bisavô morava na cidade de Serra Capriola, Sul da Itália, província de Fordia. Ele veio de navio com seu irmão mais velho, à procura de novos horizontes por conta da guerra.

A vida dele foi a de um estudante que fazia curso suplementar em Fordia, e que ajudava seus pais nas plantações de oliva da família.

Disse também que o Brasil era uma oportunidade de mudança de vida durante a guerra, por causa das fazendas de café e por conta de ser um país novo; porém nem todos da família se mudaram, para não abandonarem as fazendas de oliva na Itália.

Meu bisavô estava à procura de trabalho e de economias, e para os imigrantes, como disse minha avó, o Brasil foi um grande celeiro para todos eles.

Pelas palavras de minha avó, ele não se arrependeu de vir para o Brasil; nunca ficava desempregado, porém, não conseguiu aproveitar muito sua vida aqui, pois morreu aos 43 anos de idade.

Também descobri que imigrantes, quando vinham para o Brasil, se sustentavam de agricultura, porém não foi o caso do meu bisavô: ele trabalhava como representante farmacêutico.

Ele também se casou com uma brasileira, que era do interior, da cidade de Jaguariúna. Nós herdamos muito o paladar italiano, o gosto por ópera etc.

A infância da minha avó foi maravilhosa; foi uma infância sem medos, porém, só passou um ano dela com seu pai. Ela brincava na rua, não tinha hora para voltar nem ir, as brincadeiras eram criadas por eles mesmos e seus brinquedos também; era uma infância mais livre e sem medos, diferente de hoje em dia.

Para ela, a tecnologia foi uma coisa muito positiva, porém, ela interfere muito nos jovens hoje em dia, mas ajuda em pesquisas, descobertas etc., porém tira o contato “face a face” das pessoas. E para finalizar, ela disse que ama a Itália, porém não trocaria o Brasil, por enquanto.

ESSA É A MINHA AVÓ QUANDO ERA PEQUENA. CLAUDIA GIANNUBILO MARTINI

ESSE É O MEU BISAVÔ, PAI DA MINHA AVÓ E O ÚNICO IMIGRANTE DA MINHA FAMÍLIA

 

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