O papel das histórias de vida na construção da História

Disciplina Projetos - 9° Ano

 

Lúcia de Oliveira Costa

Entrevistado(a)

 

Lúcia de Oliveira Costa, 80 anos, brasileira, neta de portuguesa, casada com neto de africanos e indígenas (inclusive, minha avó queria falar sobre a história do meu falecido avô, mas eu preferi falar sobre a avó dela). Ela não tinha muitas informações sobre suas avós.

Lúcia não chegou a conhecer seus avós, o que deixou bem claro, pois não sabia nada sobre a vida deles; não tem fotos nem registros sobre os meus tataravós.

Meus tataravós vieram de barco, de Lisboa, mas não sei qual.

Meu tataravô trabalhava no campo, com agricultura, e minha tataravó era dona de casa.

Gostei de trabalhar com isso, aprendi muita coisa sobre a minha própria família, como por exemplo: antes deste trabalho, eu não sabia nem o nome dos meus tataravós; descobri que vieram para o Brasil adolescentes; descobri que eram muito pobres e analfabetos; além de fatos que eu nunca nem pude imaginar, como a própria cultura portuguesa que se manteve na minha família.

Aprendi também que a minha família teve uma vida muito dura, e eu e minha irmã fomos a primeira geração que nasceu rica. Meu tataravô e meu bisavô morreram trabalhando (não literalmente), ou seja, suas vidas foram puxadas e sem descanso.

MINHA AVÓ 17 ANOS

MINHA VÓ E SUAS AMIGAS

 

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