Escola, Arte e Cultura |
Data: sábado, dia 23/11/2024
Horário: das 9h às 10h30
Local: ginásio
Esse encontro constitui um importante momento de apresentações, exposições e socializações de produtos e sínteses finais dos trabalhos do 6º ano, relativos à aprendizagem em diferentes áreas.
Pasta Vermelha |
Ao longo do 6º ano, estudamos como a literatura representa o mundo, a sociedade e a história em que vivemos, assim como cria universos e mundos novos, onde a única regra é a verossimilhança interna. Assim, cada estudante ganhou uma pasta vermelha vazia, a ser preenchida com o mundo que inventaria.
Primeiro, os estudantes imaginaram e desenharam mapas de seus mundos, com continentes e características físicas, fauna e flora específicas, com a ajuda conceitual e técnica das aulas de Geografia. Nas aulas de Artes criaram paisagens; nas de Ciências, um céu infinito; nas de História, um monumento. Junto ao professor de Teatro elaboraram mitos e rituais de criação. Assim, nasceram habitantes do mundo, diferentes povos, espécies com características próprias, gostos e hábitos. Enfim, diferentes culturas. Não perca!
Professores responsáveis: Cecília de Aguiar Bergamin, Ana Luiza Guarnieri, Ana Karolina Bittencourt, Ana Gabriela, Giovana Luz, Caio Paduan, João Gabriel Priolli e Lucas Pessoa.
Apresentação de música: Shosholoza |
O curso de música do Colégio Equipe não tem como pretensão formar músicos. Ele entende a música como uma disciplina que contribui para o aprendizado de uma maneira geral. A ideia é contribuir com práticas auditivas, de saberes históricos e experiências práticas, habilidades de escuta, cognitivas, emocionais e sociais, desenvolvendo, assim, além dessas habilidades, o senso crítico e analítico, proporcionando uma experiência que acreditamos ser enriquecedora para os nossos alunos.
A ideia para os sextos anos, nesse semestre, foi a de trabalhar com o planejamento elaborado pela professora Rosana e adentrar no universo do canto coral, percussão e expressão corporal. Para isso, escolhemos a música Shosholoza, de origem africana, e assim nos aproximar mais das criações de povos que formaram o nosso DNA. O Colégio, desde os seus primórdios, trabalha com conceitos históricos-humanísticos de igualdade social e há alguns anos desenvolve uma educação antirracista, nos aproximando da nossa ancestralidade.
Shosholoza é uma canção tradicional Nguni, grupo cultural linguístico de pastores migrantes da África Central, que era cantada por trabalhadores da etnia Ndebele. Eles a cantavam quando viajavam de trem a vapor, durante o trajeto de ida ao trabalho nas minas de ouros e diamantes na África do Sul e de volta às suas casas, no Zimbábue.
A canção servia de motivo para alegrá-los e uni-los. A letra mistura palavras nas línguas Ndebele e Zulu. Os trabalhadores Zulus adotaram a canção para também cantá-la enquanto executam as tarefas, aliviando as tensões, o tédio e o stress adquiridos pela árdua tarefa.
Shosholoza possui um grande significado histórico-cultural e remonta ao período do apartheid sul-africano.Com o passar do tempo ganhou caráter de resistência, resiliência e solidariedade, sendo utilizada como termo de esperança. Durante a Copa do Mundo de Rugby de 1995, vencida pela África do Sul, “Shosholoza” alcançou destaque mundial e se tornou um símbolo de união pós-apartheid. Ela ficou tão popular na cultura sul-africana que é exaltada quase como um segundo hino nacional, passando a ser cantada em toda a África e demais continentes do mundo.
O som “Sho sho” é uma onomatopeia e simboliza o som do trem a vapor (Stimela) e a palavra “Shosholoza” significa “seguir em frente” ou “mover-se com força”. Representa o movimento repetitivo e cadenciado dos trens, ecoando um som ritmado e sincronizado. Normalmente é cantada no formato de pergunta e resposta, onde um solista canta a melodia principal e os demais cantores o respondem em coro expressando uma forte conexão com o orgulho nacional e a luta contra a opressão.
Professor responsável: Che Almeida Leal
Cartazes sobre minerais |
Estudo de Gemas e Minerais
Ao longo de 2024, um dos temas estudados pelo 6º ano foi a formação do planeta Terra e o processo de cristalização do magma formando, assim, a crosta terrestre. Para verificar os diferentes tipos de formação rochosa do planeta Terra, os estudantes foram convidados a examinar a coleção “Minerais e Pedras Preciosas”, a realizar desenhos de observação.Também fizemos um levantamento de características curiosas de cada um dos exemplares escolhidos. O mural exposto é o produto do trabalho coletivo do 6º ano e esperamos que gostem!
Professor responsável: Lucas Pessoa
Olhares para o Brasil: releituras de paisagens brasileiras |
No decorrer deste projeto, intitulado ‘Olhares para o Brasil’, o 6º ano mergulhou no universo das paisagens brasileiras, reinterpretando-as a partir das obras de diversos artistas. Esse trabalho teve como objetivo não apenas o desenvolvimento de diferentes habilidades dos estudantes, mas também a valorização da diversidade cultural e étnica do Brasil.
Ao longo do processo, os estudantes foram apresentados às obras de artistas de diferentes origens étnicas e culturais, cujos trabalhos oferecem uma rica diversidade de perspectivas sobre as paisagens do nosso país. É preciso lembrar que a paisagem, importante gênero e assunto para as Artes Visuais, é sempre dotada da subjetividade do artista que a interpreta, por mais realista que seja, e nossos estudantes foram incentivados a observar essas obras com um olhar crítico e sensível, destacando a multiplicidade de interpretações possíveis.
Além do trabalho prático de recriação das paisagens, eles tiveram a oportunidade de estudar um pouco da biografia dos artistas e explorar suas obras, enriquecendo ainda mais a compreensão e apreciação das obras de arte.
As habilidades artísticas foram exploradas por meio de técnicas de desenho, pintura e colagem, permitindo-lhes expressar suas interpretações de maneira criativa e singular.
A exposição que resultou desse trabalho convida todos a revisitar o Brasil através dos olhos de nossos estudantes, inspirados por mestres de várias tradições, que criaram suas próprias representações de paisagens que nos cercam.
Cada releitura exposta é um testemunho da riqueza cultural do Brasil e da nossa capacidade de apreciar e reinterpretar essa diversidade.
Professora responsável: Ana Luiza Guarnieri
Os da minha rua – Ondjaki |
Viver a transição da infância para a vida adulta é estar atravessado por estranhamentos, desgostos, tristezas e incompreensões sobre o que é crescer, o que devemos ser e como podemos nos identificar.
Fazer tudo isso nos tempos atuais, em que há falta de experiências e excesso de estímulos de telas, é um exercício ingrato e difícil. Em especial, em um contexto em que para ser adolescente é indispensável não falar, não sentir e ter muitas certezas sobre cada uma de suas escolhas – que parecem absolutamente irremediáveis e irrevogáveis.
É na travessia que nos constituímos como gente, no lugar do não ser, do não estar. Na passagem de um espaço para o outro, aparecem novos amores, novas experiências, todas mediadas pelo receio de crescer.
Com a licença poética de Walter Franco, “Feito gente, feito fase, eu cresci como pude, fui herói, fui covarde…”.
Ao mesmo tempo, ao nos deslocarmos, também nos encontramos. Na travessia do Atlântico, junto ao livro “Os da minha rua”, o sexto ano foi convidado a descobrir outras infâncias, nas memórias de Ondjaki ou do menino Ndalu, na Luanda dos anos 1980. Meninos que também viveram e amaram como puderam.
Junto com aqueles que podiam ser de tantas ruas, nas incertezas do menino que imitava os golpes de caratê de Jerri Quan (ou Jackie Chan), namorava de mãos dadas a prima Micaela em sua ida ao Namibe, ou sentia o cheiro de chuva das despedidas, nossos estudantes também remontaram partes de suas infâncias tão recentes. Choraram, não pelo cão tinhoso, de Luís Bernardo Honwana, mas pelas memórias de uma lembrança tão doce e aparentemente tão distante.
Nas imagens deste mural convidamos cada um de vocês a embarcar nas pequenas travessias que realizamos ao longo desse semestre, em que rimos, choramos e crescemos, como pudemos. Intensamente! Como é a adolescência, ou a pré-adolescência, como eles sempre gostam de me lembrar.
Professor responsável: Maurício F. Freitas
Apresentação | Ensino Infantil | Ensino Fundamental I | Ensino Fundamental II | Ensino Médio |
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GI Manhã GI Tarde |
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