Live: Pandemia e Desigualdade – Educação apesar da distância

06/06/2020

Car@s Amig@s,

Na próxima quarta-feira, 10 de junho, às 20h, daremos prosseguimento ao nosso ciclo de reflexões sobre o Brasil e a conjuntura atual. Desta vez o tema será “Pandemia e Desigualdade: Educação apesar da distância” e os convidados serão Paulo Blikstein e Lúcia Santos. Paulo é professor na Escola de Educação da Universidade de Columbia, EUA, e professor afiliado no departamento de Ciência da Computação e Data Sciences Institute. Paulo pesquisa como as novas tecnologias podem transformar profundamente o aprendizado de ciência, computação e engenharia. Lúcia é diretora da Escola de Educação Integral Waldir Garcia de Manaus, escola que faz parte da “Rede Mundial de Escolas Transformadoras” reconhecidas pela Fundação ASHOKA e pelo Instituto ALANA. O debate será mediado pela Diretora Escolar do Colégio Equipe, Luciana Fevorini.

A discussão sobre o uso de tecnologia na educação não é nova. Sempre foi colocada como um recurso que viria a ampliar a aprendizagem dos estudantes, diversificando as estratégias de ensino e, assim, tornando-os mais motivados e engajados. Com a pandemia, as escolas não tiveram escolha: todas foram obrigadas a colocar o uso de tecnologia em prática. Agora, vivenciando esta experiência pontual, mas intensa, é possível avaliar quais são as possibilidades e os limites do uso de recursos tecnológicos no ensino.

Por outro lado, a implantação do ensino remoto tornou ainda mais evidentes as desigualdades educacionais da realidade brasileira. Enquanto as escolas privadas já tinham ou passaram a contar com plataformas online, as escolas públicas tiveram que estruturar o trabalho remoto por meio de TV, aplicativos e materiais impressos. Se os estudantes da escola privada não têm dificuldade de acesso, os estudantes da escola pública têm e muita. E se o vínculo professor-aluno pode ser mantido por meio de atividades direcionadas e em encontros online realizados pelas escolas privadas, ele fica bastante abalado para os estudantes de públicas, uma vez que as aulas gravadas são padronizadas e não realizadas pelos seus professores reais.

Num contexto como este, como usar a tecnologia como um recurso educacional e não torná-la o centro do processo ensino-aprendizagem? Como não reduzir o processo educacional a mera transmissão de conteúdos? Como usar a tecnologia como um meio de aproximação e manutenção do vínculo dos estudantes com a escola e com seu próprio aprendizado? Quais práticas das escolas privadas poderiam ser compartilhadas e implantadas em outras realidades sociais? Essas são algumas reflexões que pretendemos fazer neste encontro.

Na live, como de costume, teremos uma participação musical, dessa vez a cargo de Vicente Barreto, artista que saiu do interior da Bahia para conquistar o Brasil. Vicente tem parcerias com músicos como Vinicius de Morais, Gonzaguinha, Elton Medeiros, Tom Zé, Paulo César Pinheiro, entre outros. Com Alceu Valença compôs algumas de suas músicas mais conhecidas: “Morena Tropicana”, “Pelas Ruas que Andei” e, ainda, “Cabelo no Pente”.

Para assistir ao debate acesse: https://youtu.be/6_t-Kzs6j2U

Esperamos vocês!

 

Instituto Equipe Cultura e Cidadania

Colégio Equipe

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06/06/2020

Car@s Amig@s,

Na próxima quarta-feira, 10 de junho, às 20h, daremos prosseguimento ao nosso ciclo de reflexões sobre o Brasil e a conjuntura atual. Desta vez o tema será “Pandemia e Desigualdade: Educação apesar da distância” e os convidados serão Paulo Blikstein e Lúcia Santos. Paulo é professor na Escola de Educação da Universidade de Columbia, EUA, e professor afiliado no departamento de Ciência da Computação e Data Sciences Institute. Paulo pesquisa como as novas tecnologias podem transformar profundamente o aprendizado de ciência, computação e engenharia. Lúcia é diretora da Escola de Educação Integral Waldir Garcia de Manaus, escola que faz parte da “Rede Mundial de Escolas Transformadoras” reconhecidas pela Fundação ASHOKA e pelo Instituto ALANA. O debate será mediado pela Diretora Escolar do Colégio Equipe, Luciana Fevorini.

A discussão sobre o uso de tecnologia na educação não é nova. Sempre foi colocada como um recurso que viria a ampliar a aprendizagem dos estudantes, diversificando as estratégias de ensino e, assim, tornando-os mais motivados e engajados. Com a pandemia, as escolas não tiveram escolha: todas foram obrigadas a colocar o uso de tecnologia em prática. Agora, vivenciando esta experiência pontual, mas intensa, é possível avaliar quais são as possibilidades e os limites do uso de recursos tecnológicos no ensino.

Por outro lado, a implantação do ensino remoto tornou ainda mais evidentes as desigualdades educacionais da realidade brasileira. Enquanto as escolas privadas já tinham ou passaram a contar com plataformas online, as escolas públicas tiveram que estruturar o trabalho remoto por meio de TV, aplicativos e materiais impressos. Se os estudantes da escola privada não têm dificuldade de acesso, os estudantes da escola pública têm e muita. E se o vínculo professor-aluno pode ser mantido por meio de atividades direcionadas e em encontros online realizados pelas escolas privadas, ele fica bastante abalado para os estudantes de públicas, uma vez que as aulas gravadas são padronizadas e não realizadas pelos seus professores reais.

Num contexto como este, como usar a tecnologia como um recurso educacional e não torná-la o centro do processo ensino-aprendizagem? Como não reduzir o processo educacional a mera transmissão de conteúdos? Como usar a tecnologia como um meio de aproximação e manutenção do vínculo dos estudantes com a escola e com seu próprio aprendizado? Quais práticas das escolas privadas poderiam ser compartilhadas e implantadas em outras realidades sociais? Essas são algumas reflexões que pretendemos fazer neste encontro.

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