Projeto Monografia

03/03/2016

No Colégio Equipe os alunos e alunas da 3ª série do Ensino Médio escrevem uma monografia. Marco final da trajetória escolar, síntese de uma série de aprendizados, trata-se de um desafio que requer não somente grande autonomia como também maturidade. Escrever uma monografia significa, primeiramente, eleger um campo de estudo; dentro do campo de estudo, determinar um objeto específico, elaborar uma questão e preparar um projeto de pesquisa (metodologia, fontes) que norteará o trabalho ao longo do ano.

 

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O que escolher estudar? Como escolher? Como estudar? De que maneira se redige um trabalho que exponha o estudo feito? São questões difíceis que implicam conhecimentos prévios, desejos, planejamento e escolhas. Muitos escolhem objetos que têm a ver com sua história pessoal, outros norteiam-se por paixões estéticas, intelectuais, outros baseiam suas escolhas em perspectivas de estudos futuros e campos profissionais, sempre levando em conta também a relevância social que a temática e seu objeto podem assumir. Pela nossa experiência, quanto mais significativo for o objeto de estudo escolhido, maiores as chances de um bom trabalho final.

 

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Cada professor envolvido no projeto propõe uma temática que, ao ser desenvolvida, leve o aluno a entrar em contato com conceitos importantes da sua disciplina. Fenômenos artísticos e a instituição da arte, os estudos da modernidade e da metodologia crítica, a história do século XX, psicanálise e educação, transformações na natureza e as relações entre saúde e sociedade são os vastos campos de estudo que os estudantes devem, primeiramente, escolher.

 

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Em seguida são formados grupos de trabalho, com encontros semanais com os professores orientadores, em que serão discutidos, ao longo do ano inteiro, os percursos de investigação de cada um. O compartilhamento das pesquisas, dúvidas, embates e descobertas com outros colegas e com o professor é parte fundamental do trabalho; os grupos de estudos formam uma rede de apoio e troca intelectual muito rica e importante. Para o Colégio Equipe o estudo só faz sentido se compartilhado, e as discussões nos grupos são parte fundamental do trabalho monográfico.

 

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A primeira etapa – recorte do problema, escolha da metodologia, levantamento bibliográfico – talvez seja a mais difícil. Dos vastos campos propostos pelos orientadores surgem inúmeras possibilidades de caminho, e nesse momento a conversa com o grupo, com o professor orientador, com familiares, e mesmo a investigação pessoal de interesses presentes e futuros, são fundamentais. Muitos alunos dão continuidade na faculdade, e mesmo profissionalmente, a projetos iniciados na monografia da 3ª série. Para muitos, também, a monografia é o momento de estudar e elaborar questões da vida, mergulhar em suas paixões, refletir sobre questões políticas, ideológicas, estéticas, corporais, científicas.

 

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Determinado o objeto, deve-se escrever o projeto de pesquisa, levando em conta o tempo, as condições de estudo, a necessidade de trabalho de campo, pesquisa bibliográfica, objetivos e metodologia. Não somente a delimitação de um objeto de estudo, mas a elaboração de um projeto de pesquisa é um grande desafio. Estudam-se possibilidades de realizar o estudo: alguns trabalhos são de análises de obras, outros envolvem entrevistas, pesquisas e estudos de campo, experimentos, e assim por diante.

 

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Durante todo o processo, o Diário de Bordo é fundamental. É um caderno de campo em que será registrada toda a trajetória de pensamento e pesquisa do aluno: como trabalha, como pensa, quais são suas inquietações, dúvidas e expectativas. A perspectiva é que o Diário de Bordo tenha tanta importância quanto o produto final, por documentar detalhadamente o processo do trabalho.

 

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Aos poucos, o trabalho de cada um vai se estruturando e inicia-se a elaboração do texto final, que explorará o assunto pesquisado e o caminho de pesquisa. A redação do texto deve não somente ser clara, coerente e coesa, mas também obedecer aos padrões de escrita de um texto acadêmico definidos pela comunidade científica – digitados, citações com aspas, notas de rodapé e bibliografia. Todos têm que se deparar com o aprendizado não só dessas normas como das questões éticas envolvidas em qualquer pesquisa.

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Ao final, com a monografia pronta, cada aluno deverá planejar e realizar uma socialização oral dos seus aprendizados, de forma a compartilhar o conteúdo estudado e o processo de trabalho. Toda a comunidade escolar, famílias, amigos e colegas das demais séries assistem às apresentações, indagam e conversam sobre o trabalho feito – um marco na vida escolar de todos.

“A alimentação e a medicação no mundo contemporâneo: Os laços ocultos entre agências regulatórias e indústrias e o papel do consumidor ativo”;

“Até que ponto estamos submersos nessa Crise Hídrica”;

“A prática da violência como punição no contexto de desenvolvimento social”;

“A cidade de São Paulo com e sem o Elevado: Como a cidade é vista em vários modelos de planejamento urbano”;

“Como o grafite pode ser utilizado como uma ferramenta crítica?”

Esses foram alguns dos trabalhos apresentados no ano passado. Momento muito especial na escola, quando os papéis se invertem e são os alunos que ensinam aos professores e aos seus pares o que aprenderam com seus estudos.

 

 

Texto redigido por Luana Chnaiderman de Almeida baseado no documento sobre monografia escrito pela coordenação do Ensino Médio do Colégio Equipe

Projeto Monografia

03/03/2016

No Colégio Equipe os alunos e alunas da 3ª série do Ensino Médio escrevem uma monografia. Marco final da trajetória escolar, síntese de uma série de aprendizados, trata-se de um desafio que requer não somente grande autonomia como também maturidade. Escrever uma monografia significa, primeiramente, eleger um campo de estudo; dentro do campo de estudo, determinar um objeto específico, elaborar uma questão e preparar um projeto de pesquisa (metodologia, fontes) que norteará o trabalho ao longo do ano.

 

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O que escolher estudar? Como escolher? Como estudar? De que maneira se redige um trabalho que exponha o estudo feito? São questões difíceis que implicam conhecimentos prévios, desejos, planejamento e escolhas. Muitos escolhem objetos que têm a ver com sua história pessoal, outros norteiam-se por paixões estéticas, intelectuais, outros baseiam suas escolhas em perspectivas de estudos futuros e campos profissionais, sempre levando em conta também a relevância social que a temática e seu objeto podem assumir. Pela nossa experiência, quanto mais significativo for o objeto de estudo escolhido, maiores as chances de um bom trabalho final.

 

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Cada professor envolvido no projeto propõe uma temática que, ao ser desenvolvida, leve o aluno a entrar em contato com conceitos importantes da sua disciplina. Fenômenos artísticos e a instituição da arte, os estudos da modernidade e da metodologia crítica, a história do século XX, psicanálise e educação, transformações na natureza e as relações entre saúde e sociedade são os vastos campos de estudo que os estudantes devem, primeiramente, escolher.

 

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Em seguida são formados grupos de trabalho, com encontros semanais com os professores orientadores, em que serão discutidos, ao longo do ano inteiro, os percursos de investigação de cada um. O compartilhamento das pesquisas, dúvidas, embates e descobertas com outros colegas e com o professor é parte fundamental do trabalho; os grupos de estudos formam uma rede de apoio e troca intelectual muito rica e importante. Para o Colégio Equipe o estudo só faz sentido se compartilhado, e as discussões nos grupos são parte fundamental do trabalho monográfico.

 

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A primeira etapa – recorte do problema, escolha da metodologia, levantamento bibliográfico – talvez seja a mais difícil. Dos vastos campos propostos pelos orientadores surgem inúmeras possibilidades de caminho, e nesse momento a conversa com o grupo, com o professor orientador, com familiares, e mesmo a investigação pessoal de interesses presentes e futuros, são fundamentais. Muitos alunos dão continuidade na faculdade, e mesmo profissionalmente, a projetos iniciados na monografia da 3ª série. Para muitos, também, a monografia é o momento de estudar e elaborar questões da vida, mergulhar em suas paixões, refletir sobre questões políticas, ideológicas, estéticas, corporais, científicas.

 

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Determinado o objeto, deve-se escrever o projeto de pesquisa, levando em conta o tempo, as condições de estudo, a necessidade de trabalho de campo, pesquisa bibliográfica, objetivos e metodologia. Não somente a delimitação de um objeto de estudo, mas a elaboração de um projeto de pesquisa é um grande desafio. Estudam-se possibilidades de realizar o estudo: alguns trabalhos são de análises de obras, outros envolvem entrevistas, pesquisas e estudos de campo, experimentos, e assim por diante.

 

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Durante todo o processo, o Diário de Bordo é fundamental. É um caderno de campo em que será registrada toda a trajetória de pensamento e pesquisa do aluno: como trabalha, como pensa, quais são suas inquietações, dúvidas e expectativas. A perspectiva é que o Diário de Bordo tenha tanta importância quanto o produto final, por documentar detalhadamente o processo do trabalho.

 

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Aos poucos, o trabalho de cada um vai se estruturando e inicia-se a elaboração do texto final, que explorará o assunto pesquisado e o caminho de pesquisa. A redação do texto deve não somente ser clara, coerente e coesa, mas também obedecer aos padrões de escrita de um texto acadêmico definidos pela comunidade científica – digitados, citações com aspas, notas de rodapé e bibliografia. Todos têm que se deparar com o aprendizado não só dessas normas como das questões éticas envolvidas em qualquer pesquisa.

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Ao final, com a monografia pronta, cada aluno deverá planejar e realizar uma socialização oral dos seus aprendizados, de forma a compartilhar o conteúdo estudado e o processo de trabalho. Toda a comunidade escolar, famílias, amigos e colegas das demais séries assistem às apresentações, indagam e conversam sobre o trabalho feito – um marco na vida escolar de todos.

“A alimentação e a medicação no mundo contemporâneo: Os laços ocultos entre agências regulatórias e indústrias e o papel do consumidor ativo”;

“Até que ponto estamos submersos nessa Crise Hídrica”;

“A prática da violência como punição no contexto de desenvolvimento social”;

“A cidade de São Paulo com e sem o Elevado: Como a cidade é vista em vários modelos de planejamento urbano”;

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